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A escolha que impera!

Num cenário onde reina o descrédito perante tudo o que é político ou no que nela se associa, urge apresentar o outro lado que as eleições ainda podem oferecer. É nosso papel, é uma questão de cidadania. Ao longo dos anos ficou firmada a máxima de estarmos habituados a conviver com promessas que, muitas vezes, não se traduzem em acções concretas, por isso mesmo a hesitação em confiar é compreensível.
Não restam dúvidas que o voto é, em sua essência, um acto de confiança. Não é apenas o meio pelo qual expressamos nossas preferências, mas a forma pela qual depositamos fé no potencial de quem escolhemos para nos representar. É uma responsabilidade valiosa de moldar o futuro do nosso Município.
Dentro desse contexto, não devemos perder de vista o facto de que cada candidato buscou convencer com os seus argumentos, mas igualmente ficou evidente que alguma escolha coerente impera. Em busca da reeleição ou como candidatos de estreia, é preciso exigir que se mantenham donos das promessas feitas durante a campanha.
Desta feita, ao adentrarmos as cabines de votação no dia 11 de Outubro, consideremos a profundidade do nosso papel. Este não é apenas um gesto isolado, mas sim um acto de confiança. É um convite para escolhermos com sabedoria, ponderando não apenas as palavras, mas as acções e o carácter daqueles que se apresentam como nossos representantes.